sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A receita para um bom relacionamento

Olá, neste vídeo eu mostro um ponto de vista RACIONAL (em parte), para entender (ou ao menos refletir) sobre algo considerado EMOCIONAL...

De fato, tenho ocupado-me pouco com o tema RELACIONAMENTO, admito. Mas considero um assunto bastante importante e vamos esquentar  por diante.
Abraço

quarta-feira, 30 de março de 2016

O Tinder funciona?

"Você não vai conseguir pegar mina top, elas querem namoro! No Tinder só tem as tranqueiras! A gente tem que se conformar e partir pras cabeças!" Ouvi esse comentário há dois dias quando estava no Metrô em São Paulo, Linha Verde. Eram dois rapazes de aparentes vinte e poucos anos. 

Desculpem-me pelo humor negro mas, se você quer sexo: sim, o  Tinder funciona mas, se quer um relacionamento é melhor contratar uma prostituta (ou similar masculino)! Antes de você, mulher, me xingar e me chamar de machista, permita-me explicar o que acontece com o que chamo de "relacionamento "miojo" (leva só três minutos para ficar pronto, você come mas não é tão gostoso nem nutritivo e ainda te deixa com fome).

Em geral, as pessoas não compreendem a complexidade que é se relacionar bem. isso envolve projetos de vida de curto, médio e longo prazos. Falo de valores como família, amigos, trabalho, saúde, dinheiro entre outros. Por exemplo: namorar envolve conhecer a família, os gostos, as ideias e valores de um parceiro. O Tinder NÃO proporciona isso.

É fácil conhecer pessoas no Tinder porque as pessoas estão claramente demonstrando seu interesse e ficam "fáceis" demais, por isso acontece o encontro. Em razão da complexidade que mencionei acima, ele frustra com facilidade e as pessoas partem para outra (também no Tinder). 

Lá pelo seu quinto ou sexto encontro via Tinder, acostumada aos fracassos mas esperançosa por encontrar o príncipe no celular, a mulher vai "adquirindo fama" e o homem já não confia que ela seja boa companhia para ele afinal, ela foi encontrada no Tinder. O problema é que bons relacionamentos precisam, entre outras coisas, de confiança, virtude impossível em um ambiente de relacionamentos fugazes.


QUERO DEIXAR CLARO QUE NÃO COMPARTILHO DA IDEIA DE QUE MULHER "RODA"
Sugiro, para quem quiser um ponto de vista descontraído:


A pseudo liberação sexual feminina está, na verdade escravizando a fêmea da espécie sem que ela perceba e o homem, que antigamente pagava por sexo mas que  também era confidente das profissionais, não passa de um aproveitador que cala-se, usufrui e parte pra outra.

Você precisa mesmo do Tinder? Pra que?

Resultado de imagem para não mereço mulher rodada

Parto da ideia de que você, leitor e leitora, conhecem o aplicativo mas caso desconheçam eis uma explicação: http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/12/o-que-e-e-como-funciona-o-tinder.html



segunda-feira, 14 de março de 2016

Ele me trocou por outra... Saber perder

Quando o relacionamento acaba devemos nos perguntar o que, de fato, perdemos ao final da relação. 
Tome o exemploe de Mara (nome fictício):

Mulher de 40 anos, namorava um diretor da empresa na qual trabalha. Quando o relacionamento (praticamente um casamento) acabou, suas amigas tentavam-lhe em vão consolar mas, não havia argumentos ou bons conselhos que devolvessem-lhe a serenidade. 

O motivo da dor de perder era imperceptível a elas. Mara perdeu várias coisas com o final do namoro, algumas mais ou menos claras: a convivência familiar com o ex e seus filhos, por exemplo. Mas, o que mais doía era a perda social e a posição de "mulher do chefe", perante os colegas. Muitos deles a excluíram das rodinhas de conversas e do happy hour na sexta feira.

Para ser sincero, não me senti à vontade para apontar, logo de cara, que em parte, seu sofrimento não vinha somente de amor frustrado mas, de status perdido. Não é admirável, socialmente, sofrer por questões como essa. 

O fato bom é que mara está recuperada hoje, há alguns meses do rompimento Além da terapia a vida lhe presenteou com uma “agradável coincidência” em relação ao status: engatou novo namoro com o presidente de uma empresa parceira da que trabalha.  

Outra história...
- Minha vida acabou! Sinto um vazio desde quando terminamos! Disse Bruna.
- Eu fico pensando em que momentos ele faz mais falta! Disse-lhe
- Mais à noite, quando chego em casa. Durante o trabalho me distraio e nem penso!
- E quando chega em casa...como é?
- Fico perdida! Sem saber o que fazer. Fico olhando para as paredes meio confusa.
- E quando ele estava? Como era?
- Sem graça! A gente discutia muito, eu não suportava! Que raiva de mim!


Bruna perdeu algo que já não possuía: um bom casamento. Embora a relação já não fosse agradável não havia se dado conta que perdera a rotina  segura que tinha. Bruna perdeu a referência. 

Seria um erro pensar que só nos acostumamos com o que nos faz bem. Essa mulher estava habituada àquela forma de viver e ficou sem chão. Pouco importava o marido e sua atual mulher. O que doía em Bruna eram duas coisas: a noção de tempo perdido e o desgoverno que sua vida tomou.

As pessoas se relacionam por diversos possíveis motivos:
Segurança;
Companhia;
Autoestima;
Sonhos;
E, entre outros, de vez em quando um deles é amor! Quando a relação acaba essas razões se perdem e nos vemos diante da falta. O que você perde? A resposta será o melhor atalho para sua superação.

terça-feira, 8 de março de 2016

“Como voa para longe o tédio, quando o homem faz assédio!”

"Na vingança e no amor, a mulher é mais bárbara que o homem". Vingaram-se da opressão, mas talvez alguns valores mereçam novas perspectivas para que seja plena a conquista. Em 1886, quando Nietzsche propôs a reflexão acima, era ainda embrionário o processo de libertação feminina. Liberdade essa que custou um preço alto e que, às vezes, serve como vaidosa lamúria da mulher moderna. Qual delas deseja readquirir o direito à exclusividade do lar? A mulher acrescentou a seu currículo o trabalho e a competição. Compete com homens quando o assunto é profissão e consigo mesma quando a meta é atingir o padrão platônico de "super mulher".
A rotina da mulher do século XXI esconde, muitas vezes, um cerceamento de si. Uma espécie de prisão nefasta, auto sabotagem de seus desejos e valores.
Conseqüentemente, de sua felicidade. Liberdade de trabalho, liberação sexual e o direito de votar! Por tabela: escravidão a padrões esqueléticos e o papel de workaholic, doméstico ou não.
Os estereótipos no papel da mulher são transmitidos de maneira sutil e sedutora.
Corpo magro e jovial, carreira de sucesso, boa esposa, mãe, amiga, secretária (do marido)... Como atingir nota dez em todos os quesitos? Inevitável estresse!
Enquanto as mulheres gladiam-se por esses valores, os homens assistem passivamente ao processo de extinção da espécie "mulher feliz". Como ser feliz com tanta (auto) exigência?
Talvez a simplicidade seja uma virtude oportuna à mulher de hoje. Ser simplesmente o que é. Uma rosa é
simplesmente uma rosa e seu cheiro, simplesmente estupendo. E às mulheres, isso basta.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ele me trocou por outra... Autoestima

Quando o problema é relacionamento, geralmente as mulheres, antes de procurar terapia, passam por diferentes estágios de aconselhamentos com amigas e com diversos gurus da auto-ajuda que, no auge de seu pensamento otimista, tentam fazê-las acreditar que o homem que perderam era um tranqueira e mereciam alguém melhor! Que que precisam descobrir a mulher poderosa que habita em seu ser e que era sufocada por aquele macho egoísta e ingrato que a abandonou . É a tática de desdenhar do ex-companheiro.

Certamente as amigas são afetadas em suas opiniões. Falarão como se fossem advogadas de defesa da amiga que perdeu seu par e como se elas próprias tivessem passando por isso. Dependendo de suas inseguranças fornecerão conselhos frágeis e contaminados pelas próprias vivências. Serão, porém, conselhos bastante atrativos porque elevam a autoestima.


O próximo estágio é denegrir a concorrente (e vencedora), principalmente no quesito corpo: dirão que a outra tem celulite, é gorda, etc. Esse é o momento da raiva (que Aristóteles definia raiva como sendo uma tristeza acompanhada do desejo de vingança). Estabelece-se a fantasia de que ele vai se dar mal com a outra e que ele errou ao trocá-la.


A auto estima é, apenas, um dos fatores que podem estar envolvidos na dor da troca. Basicamente, trata-se da conclusão de que não é boa suficiente para aquele homem e, pior, há alguém que é. Isso dói duplamente!



Três histórias...


  • Juliana, mulher de meia idade, foi trocada porque seu ex-marido preferiu uma mulher mais jovem, com contornos mais definidos e excitantes;

  • Antonia perdeu a companhia do marido porque ele deixou de admirar sua postura de esposa caseira que cuida da família e dos afazeres domésticos. Encontrou uma colega no trabalho que passou a julgar mais produtiva e gostou da idéia;

  • Claudia, uma bonita balzaquiana, foi trocada por uma mulher sexualmente mais liberal. Seu namorado, aparentemente prefere prazeres sexuais mais intensos a uma companhia mais carinhosa e menos física.

  • Mulheres como Juliana, Antonia e Claudia foram trocadas por outras porque não atendiam mais às expectativas dos respectivos cônjuges. Mas, isso não as torna mulheres sem valor. Haverá quem saiba valorizá-las.

Essas mulheres desenvolveram maturidade para continuarem estimando a si mesmas. 

Juliana entendeu que envelhecer faz parte saudável da vida e se Sérgio não estava pronto para isso, foi realmente melhor para ela que acabasse ali. 


Antônia chegou a se sentir-se mínima por achar que a moça que tomou seu lugar seria mais mulher, mais inteligente e produtiva mas, entendeu que trata-se de uma questão de foco: para ela, ser mulher é ser cuidadora de casa, marido e filhos.


Claudia até reconheceu que seu comportamento sexual inibido não era positivo nem mesmo a ela, mas concluiu que isso não deve ser um fator predominante num relacionamento, a ponto de finalizá-lo.


O desafio para essas mulheres foi descobrir que eles não as queriam mais porém, elas não eram descartáveis. Muito pelo contrário!


OBS: ESTE ARTIGO FOI PUBLICADO EM 2012 NO MEU OUTRO BLOG S.O.S. MENTE HUMANA.
AQUI FOI REVISADO