sábado, 7 de janeiro de 2017

Me apaixonei pelo chefe

Pois foi o que me disse aquela aquela mulher aflita como se estivesse cometendo o pior de todos os pecados (se é que existe algum). Implícita nessa frase, obviamente está a pergunta: O que faço? Declaro a ele? Reprimo? Ah! E por traz de tudo isso aquele desejo de realizar, ao menos em parte, essa paixão e, portanto, medo de dar um passo maior que a perna e por tudo a perder. Às vezes até, com exposição ao ridículo.

Será que tem jeito? Não sei, e nem quero saber! Não é para isso que estou aqui mas, para mostrar possíveis relações dessa paixão com aspectos psicológicos.

Quando situações  assim acontecem, vale refletir sobre o significado da pessoa na sua realidade. O que esse chefe representa? Admiração? Em que? Aquele homem pode estar representando um modelo: determinado, bem sucedido, firme e decidido, por exemplo. Sim, estou dizendo que TALVEZ, essa paixão seja uma mistura de outros sentimentos que, embora nobres, nem sempre estão relacionados com o amor.

O mesmo vale quando a paixão é por um professor,  médico, terapeuta, dentista ou qualquer outro profissional que cuida... além das qualidades que descrevi para os chefes, esses profissionais oferecem bastante atenção e, portanto, podem contribuir para essa mistura e confusão de sentimentos.

Essa é a dica: avaliar e separar as coisas buscando uma compreensão de si e dos próprios sentimentos.

Agora... se concluir que são sentimentos realmente afetivos, e decidir tomar alguma frente, prepare-se para as possíveis implicações. Talvez o chefe deseje apenas, ser seu chefe e nada mais. Isso pode frustrar! Mas não mata!

Nenhum comentário:

Postar um comentário